quarta-feira, agosto 22, 2012
Depressão é uma doença que se caracteriza por afetar o estado de humor da pessoa, deixando-a com um predomínio
anormal de tristeza. Todas as pessoas, homens e mulheres, de qualquer faixa
etária, podem ser atingidas, porém mulheres são duas
vezes mais afetadas que os homens. Em crianças e idosos a doença tem
características particulares, sendo a sua ocorrência em ambos os grupos também
freqüente.
Sintomas
Após um período de tristeza, a pessoa esmorece e fica “isolada do mundo”. Não sente vontade de reagir, não
acha graça em nada, se sente angustiada, sem energia, chora à toa, tem dificuldade para começar uma
tarefa, dificuldade em terminar o que começou, persistência de pensamentos
negativos e um mal-estar generalizado:
indisposição, dores pelo corpo, insônia ou sonolência, alterações no apetite,
falta de memória, concentração, vulnerabilidade, fraqueza, taquicardia, dores de
cabeça, suores ou outros sintomas físicos que joga a pessoa pra baixo.
Como se diagnostica a
depressão?
Na depressão a intensidade do sofrimento é intensa, durando a maior parte do dia por pelo menos
duas semanas, nem sempre sendo possível saber porque a pessoa está assim. O mais importante é saber como a pessoa
sente-se, como ela continua organizando a sua vida (trabalho, cuidados
domésticos, cuidados pessoais com higiene, alimentação, vestuário) e como ela
está se relacionando com outras pessoas, a fim de se diagnosticar a doença e se
iniciar um tratamento médico eficaz.
O que a pessoa deprimida
sente?
Freqüentemente o indivíduo deprimido sente-se triste e desesperançado,
desanimado, abatido ou " na fossa ", com " baixo-astral ". Muitas pessoas com
depressão, contudo, negam a existência de tais sentimentos, que podem aparecer
de outras maneiras, como por um sentimento de raiva persistente, ataques de ira
ou tentativas constantes de culpar os outros, ou mesmo ainda com inúmeras dores
pelo corpo, sem outras causas médicas que as justifiquem. Pode ocorrer também
uma perda de interesse por atividades que
antes eram capazes de dar prazer à pessoa, como atividades recreativas,
passatempos, encontros sociais e prática de esportes. Tais eventos deixam de ser
agradáveis. Geralmente o sono e a alimentação estão também alterados, podendo
haver diminuição do apetite, ou mesmo o oposto, seu aumento, havendo perda ou
ganho de peso. Em relação ao sono pode ocorrer insônia, com a pessoa tendo dificuldade para começar
a dormir, ou acordando no meio da noite ou mesmo mais cedo que o seu habitual,
não conseguindo voltar a dormir. São comuns ainda a sensação de diminuição de
energia, cansaço e fadiga, injustificáveis por algum outro problema físico.
Como é o pensamento da pessoa
deprimida?
Pensamentos que freqüentemente ocorrem com as pessoas deprimidas são os de se
sentirem sem valor, culpando-se em demasia, sentindo-se fracassadas até por acontecimentos do passado.
Muitas vezes questões comuns do dia-a-dia deixam os indivíduos com tais
pensamentos. Muitas pessoas podem ter ainda dificuldade em pensar, sentindo-se
com falhas para concentrar-se ou para tomar decisões antes corriqueiras,
sentindo-se incapazes de tomá-las ou exagerando os efeitos "catastróficos" de suas possíveis decisões erradas.
Pensamentos de morte ou tentativas de
suicídio
Freqüentemente a pessoa pode pensar muito em morte, em outras pessoas que já
morreram, ou na sua própria morte. Muitas
vezes há um desejo suicida, às vezes com tentativas de se matar, achando ser
esta a " única saída " ou para " se livrar " do sofrimento, sentimentos estes
provocados pela própria depressão, que fazem a pessoa culpar-se, sentir-se inútil ou um peso para os
outros. Esse aspecto faz com que a depressão seja uma das principais causas de
suicídio, principalmente em pessoas deprimidas que vivem solitariamente. É bom
lembrar que a própria tendência a isolar-se é uma conseqüência da depressão, a
qual gera um ciclo vicioso depressivo que resulta na perda da esperança em melhorar naquelas pessoas que
não iniciam um tratamento médico adequado.
Sentimentos que afetam a vida diária e os relacionamentos pessoais |
Freqüentemente a depressão pode afetar o dia-a-dia da pessoa. Muitas vezes é
difícil iniciar o dia, pelo desânimo e pela
tristeza ao acordar. Assim, cuidar das tarefas habituais pode tornar-se um peso:
trabalhar, dedicar-se a uma outra pessoa, cuidar de filhos, entre outros
afazeres podem tornar-se apenas obrigações penosas, ou mesmo impraticáveis,
dependendo da gravidade dos sintomas. Dessa forma, o relacionamento com outras
pessoas pode tornar-se prejudicado:
dificuldades conjugais podem acentuar-se, inclusive com a diminuição do desejo
sexual; desinteresse por amizades e por convívio social podem fazer o indivíduo
tender a se isolar, até mesmo dificultando a busca de ajuda médica.
Como se trata a depressão?
A depressão é uma doença reversível, ou seja,
há cura completa se tratada adequadamente. O tratamento médico sempre se faz
necessário, sendo o tipo de tratamento relacionado ao perfil de cada paciente.
Pode haver depressões leves, com poucos aspectos dos problemas mostrados
anteriormente e com pouco prejuízo sobre as atividades da vida diária. Nesses
casos, o acompanhamento médico é fundamental, mas o tratamento pode ser apenas
psicoterápico.
Pode haver também casos de depressões bem mais graves, com maior prejuízo sobre o dia-a-dia do indivíduo, podendo ocorrer também sintomas psicóticos (como delírios e alucinações) e ideação ou tentativas de suicídio. Nessa situação, o tratamento medicamentoso se faz obrigatório, além do acompanhamento psicoterápico.
Os medicamentos utilizados são os antidepressivos, medicações que não causam “dependência”, são bem toleradas e seguras se prescritas e acompanhadas pelo médico. Em alguns casos faz-se necessário associar outras medicações, que podem variar de acordo com os sintomas apresentados (ansiolíticos, antipsicóticos).
Pode haver também casos de depressões bem mais graves, com maior prejuízo sobre o dia-a-dia do indivíduo, podendo ocorrer também sintomas psicóticos (como delírios e alucinações) e ideação ou tentativas de suicídio. Nessa situação, o tratamento medicamentoso se faz obrigatório, além do acompanhamento psicoterápico.
Os medicamentos utilizados são os antidepressivos, medicações que não causam “dependência”, são bem toleradas e seguras se prescritas e acompanhadas pelo médico. Em alguns casos faz-se necessário associar outras medicações, que podem variar de acordo com os sintomas apresentados (ansiolíticos, antipsicóticos).
Olhe a vida de outra maneira. Procure
tratamento!
créditos tgds .
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